Filme Orgulho e Preconceito
- Luana Andreazza
- 24 de nov. de 2015
- 2 min de leitura

Pride and Prejudice (no Brasil e em Portugal, Orgulho e Preconceito)
Filme britânico de 2005, baseado no livro homônimo de Jane Austen de 1799.
O livro foi escrito e o próprio enredo se passa no período do romantismo, onde foi agitado por mudanças sociais, políticas e culturais. Sendo que a história do filme acompanha cinco irmãs de uma família inglesa de aristocratas rurais lidando com questões de casamento, moralidade e preconceito.

Em lugar do simples enredo sentimental, o texto de Austen focaliza uma questão mais complexa em que se misturam a razão, o sentimento de gratidão e suas implicações e, especialmente, a desconfiança com relação às primeiras impressões. Os dois representam respectivamente o orgulho e o preconceito. Elizabeth (Keira Knightley), uma mulher inteligente, de personalidade forte e orgulhosa e ele Darcy (Matthew MacFadyen), um homem bonito, rico, porém introspectivo e preconceituoso e que não admite se envolver com uma mulher de classe mais baixa ou considerada inferior. E o mais interessante no longa é justamente a forma como o diretor retratou a aproximação dos dois, aos poucos, e como eles vão se conhecendo e cedendo aos seus desejos.
Chama atenção o figurino da época, que foi indicado ao Oscar de melhor figurino em 2006. Pelo padrão de moda da época, o figurino do filme não é muito variado.
Os trajes da época pareciam ter sido criados para climas tropicais, o que ditava moda na época eram as vestimentas parecidas com camisolas com tecidos mais leves e decotadas mesmo usadas durante o dia.
Por pertencer a uma família com poucos recursos, a família Bennet, não se apropriavam de vestidos luxuosos, eram vestidos com cintura alta, pequenas mangas bufantes e com caimentos leves e longos, assim como as mulheres costumavam se vestir nessa época, pois passaram a usar roupas com aparência infantil, sem os espartilhos, o que davam a elas uma aparência juvenil que faziam parecer mais jovens que suas idades verdadeiras. Mas em ocasiões importantes, como para o baile, era muito comum o uso do branco, com tecidos nobres. O branco fazia referência à pureza das mulheres, muito usado como sinônimo de elegância. Os xales e os penteados também foram muito representados no figurino assim como eram bastante usados na época.


O figurino masculino tambem impressiona na perfeição e adaptação da época, com os calções justos por dentro das botas de montaria, o arranjo dos colarinhos das camisas que eram virados para cima adornados por um lenço amarrados com um nó ou laço. As cores um pouco sóbrias, com o uso elevado de azul escuro. Os cabelos eram curtos, mas a moda era usá-los um pouco despenteados. Os bigodes e custeletas ficavam por conta dos militares.

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